sábado, 4 de dezembro de 2010

O CORREIO DE BURITI DE INÁCIA VAZ É ASSALTADO

O fato aconteceu quarta-feira, dia 1º por volta das 14 horas e 30 minutos da tarde, quando a agência dos Correios de Buriti estava abarrotada de gente pagando pequenas contas. Este é o terceiro ou quarto assalto seguido que ocorre na Cidade, sem que ninguém tome providências. O último foi dia 10 do mês passado ao estabelecimento do Nena, antes já haviam roubado a lotérica e um outro estabelecimento comercial. São ocorrências bem características, o que qualquer um leigo em segurança conclui, que são os mesmos bandidos que fizeram os roubos anteriores. Agem em bandos, andam de motos, preferem o horário da tarde, a rota de fuga é a mesma e na hora do “arrastão”, sempre há um empregando maior violência  contra as vítimas, que é aconselhado por um mais experiente a parar com os maus tratos.

O alvo principal dos “larápios” desta vez foram os Correios, mas aproveitaram a oportunidade e roubaram também a loja da Cristiane que fica ao lado. O plano subversivo foi bem executado, justamente em um horário de muita movimentação no local. Eram quatro os desordeiros que ao chegarem dos lados do Tubi, estacionaram suas motos, um ficou ali mesmo pronto para empreender fuga rápida se por ventura algo desse errado, os outros três desceram de arma em punho, dois deles se dirigiram a casa Postal muito agressivos, rendendo os clientes e o chefe temporário da agência e o terceiro marginal tomou conta da Cris Modas, lá havia três pessoas, a vendedora Mara, a babá Vera e um Cliente, o soldado da PM-MA Raimundinho, em trajes civis e desarmado, que foi levado ao chão e seu celular subtraído, da loja levaram as bijuterias, 3 relógios e 1 bolsa, prejuízo avaliado em 3 (três) mil reais.

Os dois facínoras que invadiram os Correios queriam tudo, tanto da instituição como dos clientes que ali se encontravam. Do Adarias, filho do falecido Antero, tomaram 2 (dois) mil e 500 (quinhentos} reais e o cordão de ouro do pescoço. Com graves ameaças de morte gritavam para o seu Francisco Eraldo, gerente da agência, diziam: “Isso aqui era para a ‘lora’, mas como é tu que está no lugar dela, vai logo passando o dinheiro todo, se não quiser morrer já”. Em estado de choque, o pobre abriu o cofre e entregou todo dinheiro que havia guardado, 35 (tinta e cinco) mil reais, o seu telefone particular e as economias que continha no bolso.

Encerrada a empreitada os quatro fora da lei montaram em suas motocicletas e fugiram para o mesmo lado que vieram. O soldado Raimundinho, parcialmente recomposto do susto que levara, ainda tentou persegui-los, em vão, pois, além de desarmado, sem o celular, o seu carro não pode entrar na vereda que dá acesso à piscina, por onde os assaltantes escaparam. Seus colegas de farda foram logo avisados, mas chegaram atrasados como sempre, mesmo assim continuaram a perseguição, vasculharam toda área e nada encontraram. Até o momento do encerramento dessa edição, só havia suspeitas de que o chefe da gangue seja Raimundinho do Zeca Roberto, filho de Buriti que se encontra forgido da justiça, mas nada de verdadeiramente concreto.

Eventos de terror como esses, estão se tornando banais, corriqueiros nas pequenas cidades interioranas do Maranhão. Até bem pouco tempo essas comunidades não sabiam o que era assalto a mão armada, isso era coisa de televisão, lá dos morros cariocas, hoje sofrem na pele a dura realidade. Isso se deve aos fatores políticos, sociais e econômicos degradantes que perpassam a esmagadora maioria da sociedade maranhense. A prova disso são as estatísticas, diariamente lembradas pela mídia livre, que apontam o Maranhão como sendo o Estado que apresenta os piores indicadores de desenvolvimento social do País, incluindo-se aí  Segurança Pública de qualidade.

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